Odyssey pode ter mentido sobre tesouros submarinos

A Odyssey, empresa americana especializada na busca de tesouros submarinos, anunciou em 18 de maio a descoberta, "em águas internacionais do Atlântico", do maior tesouro submarino já encontrado, com mais de 500.000 moedas de prata e centenas de moedas de ouro em um barco não-identificado.

O órgão da Guarda Civil encarregado do caso considera que a hipótese de uma descoberta no Atlântico é "absolutamente falsa" e que os restos estavam no Mar de Alborão, no Mediterrâneo, ao leste do estreito de Gibraltar, segundo ABC.

A investigação da procuradoria demonstrou que a Odyssey "jamais saiu das águas espanholas do Mediterrâneo em frente a Estepona e Gibraltar, onde suas embarcações trabalharam e rastrearam o fundo do mar durante os últimos cinco anos".

Além disso, segundo especialistas em arqueologia espanhóis consultados pelo ABC, seria necessário trabalhar entre dois e quatro meses para conseguir extrair tamanha quantidade de moedas de grande profundidade.

A empresa transferiu rápida e discretamente o tesouro para sua sede, em Tampa, e guarda segredo sobre a localização exata da nau, batizada temporariamente de "Cisne negro".